Era o primeiro filho de seis de dona Francisca (Chiquitinha) Guimarães Rosa e de Florduardo Pinto Rosa, mais conhecido por Seu Fulô, comerciante, Juiz de paz, caçador de onça e contador de histórias.
Joãozito, como era conhecido, aos sete anos começou a estudar francês, sozinho. Somente com a chegado do frei Canísio Zoetmulder, frade franciscano holandês, em março de 1917,pode iniciar-se no holandês e prosseguir os estudos de francês, agora sob a supervisão daquele frade.
Terminou o curso primário no Grupo Escolar Afonso Pena, em Belo Horizonte.
Sua estréia nas letras se deu em 1929,ainda como estudante, escreveu quatro contos: Caçador de Camurças, Chronos Kai Anagkle (título grego, significando, Tempo e Destino), O Mistério de Highmore Hall e Makiné, para um concurso promovido pela Revista Cruzeiro.
Em 1967, João Guimarães Rosa, seria indicado para o Prêmio Nobel de Literatura. A indicação, por iniciativa de seus editores alemães, franceses e italianos, foi barrada pela morte do autor.A obra do brasileiro havia alcançado esferas talvez até hoje desconhecidas. Quando morreu, tinha 59 anos. Tinha-se dedicado à medicina, à diplomacia e fundamentalmente às suas crenças, descrita em sua obra literária. Fenômeno da literatura brasileira . Guimarães Rosa começou a publicar aos 38 anos. O autor com seus experimentos linguísticos, sua técnica, seu mundo ficcional, renovou o romance brasileiro, concedendo-lhe caminhos até então, inéditos. Sua obra se impôs não apenas no Brasil, mas alcançou o mundo.
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